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2018-05-08 às 19h06

Ministro da Defesa Nacional elogia exercício de fogo real Orion 18

Fase do exercício Orion 18, Campo Militar de Santa Margarida, Constância, 8 maio 2018
O Ministro da Defesa Nacional, José Alberto Azeredo Lopes, assistiu ao último dia do maior exercício do Exército, o Orion 18, no Campo Militar de Santa Margarida. No final, o governante considerou que «foi executado de forma absolutamente exemplar» e agradeceu o «trabalho enorme para se alcançar este resultado».

O Orion 18 demonstrou a «competência e capacidade para enfrentar os desafios nas missões internacionais, onde Portugal está a participar nos palcos mais exigentes», assim como a capacidade de «trabalhar em conjunto com os nossos amigos e aliados», para o sucesso da defesa coletiva.

Na edição de 2018, testou-se pela primeira vez, num exercício do Exército em ambiente operacional, a capacidade de defesa ciber. Foi uma «experiência inovadora, com excelentes resultados», sublinhou o Comandante da Brigada Mecanizada, Brigadeiro-General Mendes Ferrão, durante a apresentação do exercício.

Depois do briefing, o Ministro assistiu na carreira de tiro a uma operação ofensiva convencional, desde a reação de emboscada conduzida pelo pelotão da Lituânia com fogo real ao ataque deliberado com uma unidade de escalão de companhia com militares portugueses e espanhóis. As viaturas blindadas M113 e Leopard 2 A6 estiveram em destaque.

O Orion 18 decorreu nas áreas de treino militar de Viseu, Santa Margarida, Beja, Madeira e Açores, de 28 de abril a 8 de maio e envolveu um conjunto de atividades de nível tático e operacional, enquadrados num cenário baseado na componente terrestre de uma operação multinacional, sob a égide da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) ou da União Europeia (UE).

Para além das forças nacionais do Exército, da Força Aérea e elementos da Cruz Vermelha Portuguesa, o Orion 18 contou com forças de Espanha e da Lituânia, envolvendo cerca de 2400 militares e 400 viaturas, no total. Delegações vindas do Brasil, Espanha, Estados Unidos da América, França, Lituânia e Roménia estiveram presente como observadores.