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2018-12-13 às 20h41

Ministro da Defesa Nacional abriu ano letivo no Instituto Universitário Militar

Ministro da Defesa Nacional, João Gomes Cravinho, na abertura do ano letivo do Instituto Universitário Militar, Lisboa, 13 dezembro 2018
«A adequação do Ensino Superior Militar às exigências da formação na área da Defesa e a sua estreita articulação com as restantes instituições de ensino superior nacional devem ser vistas como contributos estruturantes do salto qualitativo que a Defesa Nacional é desafiada a dar nas próximas décadas», afirmou o Ministro da Defesa Nacional, João Gomes Cravinho.

O Ministro falava na abertura solene do ano letivo do Instituto Universitário Militar, em Lisboa.
 
«É meu entendimento que estes passos beneficiarão da existência de canais formais que fomentem uma colaboração regular com outras instituições de ensino superior nacionais, potenciando a formação dos nossos quadros e capitalizando os recursos disponíveis na sociedade portuguesa. Essa colaboração tem também a vantagem de dar a conhecer, de forma mais aprofundada, as características e particularidades da Defesa Nacional, os seus desafios e os contributos valiosos que esta área pode e deve dar para o avanço dos interesses nacionais», afirmou joão Gomes Cravinho.

Durante a sua intervenção, o Ministro destacou a importância de integrar a perspetiva de género nos Cursos de Formação de Oficiais, objetivo que deriva das recomendações presentes na Resolução 1325 do Conselho de Segurança das Nações Unidas, nomeadamente, a importância de incorporar as perspetivas de género em todas as dimensões da promoção da paz e da segurança. 

«A urgência desta dimensão ficou, mais uma vez bem patente na atribuição do Prémio Nobel da Paz deste ano a Denis Mukwege e Nadia Murad, ambos diretamente envolvidos em questões de violência sobre mulheres em situações de conflito», referiu ainda.
  
Para o Ministro, o Instituto Universitário Militar «cumpre uma função que é essencial no desenvolvimento de uma formação de excelência na área da defesa que, por sua vez, representa um contributo fundamental para que as nossas Forças Armadas possam ter a qualidade que queremos que elas tenham».

João Gomes Cravinho referiu também que o instituto, nos últimos dois anos, tem «sabido afirmar a especificidade do Ensino Superior Militar, procurando oportunidades de integração no sistema de Ensino Superior português».

Isto significa que pode ser incluído no Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas, uma possibilidade que deve ser vista como um estímulo à crescente cooperação e interligação com o restante universo do ensino superior.

O Instituto Universitário Militar ministrou no ano letivo 2017/2018 um total de 15 cursos de promoção, qualificação e a 5ª edição do Mestrado em «Ciências Militares, Segurança e Defesa», assim comooutros cursos monográficos de curta duração.

Ao todo formou 409 discentes dos quais 20 estrangeiros. No que respeita ao acesso à categoria de Oficial das Forças Armadas e da GNR, foram formados, no ano transato, cerca de 1700 discentes em 25 Mestrados Integrados, dois Doutoramentos, nove Mestrados, sete Pós-Graduações e 19 outros cursos de curta/média duração com a particularidade, de quase todos serem abertos a discentes civis.