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2017-10-20 às 13h41

Ministra da Justiça destaca papel da PJ na prevenção do fogo posto

Ministra da Justiça, Francisca Van Dunem, durante a intervenção no 72.º aniversário da Polícia Judiciária, Lisboa, 20 outubro 2017
A Ministra da Justiça, Francisca Van Dunem, afirmou que a Polícia Judiciária deve ter um papel central na discussão sobre a prevenção dos crimes de fogo posto.

Durante a cerimónia dos 72 anos da Polícia Judiciária, em Lisboa, a Ministra destacou o «conhecimento aprofundado da malha territorial e dos interesses económicos associáveis à atividade do fogo» que a polícia tem e acrescentou que tem «um trabalho único de composição do perfil sócio psicológico do incendiário».

Francisca Van Dunem disse que a Polícia Judiciária pode colocar este conhecimento ao serviço da prevenção e assumir um papel central nos debates necessários sobre o futuro.
A Ministra afirmou ainda que Portugal tem «uma tarefa hercúlea de reconstrução e de criação de padrões de comportamento e ação que cristalizem a irrepetibilidade da tragédia».

Investigação criminal

A Polícia Judiciária tem a competência de «investigar exaustivamente as causas dos fogos, sempre que existam suspeitas de origem criminosa, esclarecendo-as sem margem para dúvidas e assim contribuindo para a paz pública, que se realiza pela individualização dos responsáveis ou pelo afastamento da suspeita de crime».

A Ministra da Justiça destacou também a regulamentação e instalação da Unidade Nacional de Combate ao Cibercrime e a configuração do Ponto Único de Contacto de cooperação policial internacional, que asseguraram «a concretização por Portugal de um passo decisivo no quadro da estratégia comum europeia de combate ao crime grave e organizado, com particular enfoque no terrorismo».

Francisca Van Dunem acrescentou que a Polícia Judiciária está a ser alvo de uma aposta tecnológica, tendo em conta os «desafios novos na prevenção e na repressão que demandam ainda mais capacitação de recursos humanos, investimento em tecnologias e equipamentos».

«É tempo de unificar um complexo orgânico, funcional e estatutário fragmentário e desadaptado», disse.