O défice orçamental das Administrações Públicas fixou-se em -393,9 milhões de euros, o que representa -0,3% do Produto Interno Bruto, divulgou o Instituto Nacional de Estatística.
Em
comunicado, o gabinete do Ministro das Finanças, destacou que o saldo das Administrações Públicas no terceiro trimestre situou-se em 1256,1 milhões de euros (2,6% do PIB trimestral), representando «o maior valor trimestral para o excedente das contas públicas desde 1995».
«A redução equilibrada do défice, com reforço do investimento e das políticas sociais, permite a diminuição sustentada da dívida pública, fator essencial para garantir o financiamento do Estado, empresas e famílias, no presente e no futuro», pode ler-se na nota que destaca ainda que «a redução da divida pública em 2017 atinge o valor máximo dos últimos 19 anos».
A atual trajetória das contas públicas, combinada com o crescimento económico e do emprego, «é essencial para o reforço da estabilidade e credibilidade orçamental».
«Este desempenho é testemunho do rigor e da credibilidade da atual estratégia orçamental. A gestão criteriosa dos recursos públicos e o investimento de qualidade são o melhor garante para fomentar o crescimento económico socialmente equitativo a médio e longo prazo», pode ler-se ainda.