O Ministro do Planeamento e das Infraestruturas, Pedro Marques, afirmou que a ligação aérea entre Bragança e Portimão, com paragens em Vila Real, Viseu e Tires, «é para manter e por um período largo de tempo».
Em Bragança, na sessão de lançamento do concurso público, o Ministro realçou o objetivo de dar mais estabilidade à ligação, sublinhando que o Governo está a negociar com a atual operadora para garantir «um período de transição até à conclusão do concurso».
O concurso foi publicado a 4 de dezembro em Diário da República e «acrescenta um ano àquilo que é a duração do serviço», passando dos atuais três para os quatro anos. «Permitirá que mais empresas concorram e permite-nos dizer que é uma ligação para manter», acrescentou.
As operadoras interessadas em fazer esta ligação têm 60 dias para apresentar propostas. O novo contrato garantirá à operadora vencedora um montante de dez milhões de euros durante os quatro anos de subvenção pelo serviço público, um valor que sobe em relação aos sete milhões do contrato atual, devido ao aumento de um ano na concessão.
O Ministro salientou a importância desta ligação para promover a coesão territorial e justificou a utilização do aeródromo municipal de Cascais, em Tires, como uma das escalas para «promover a utilização de outras infraestruturas aeroportuárias» e também devido «ao próprio congestionamento do aeroporto da Portela, que não convidaria a esse tipo de ligação».