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2018-10-24 às 19h55

Investimento na Cultura «é essencial ao modelo de desenvolvimento de Portugal»

Primeiro-Ministro António Costa e Ministra da Cultura, Graça Fonseca, na cerimónia de anúncio de dois protocolos sobre o destino da Coleção Miró, Porto, 24 outubro 2018
O Primeiro-Ministro António Costa afirmou que o investimento na Cultura «é essencial ao modelo de desenvolvimento de Portugal» durante a cerimónia de anúncio de dois protocolos sobre o destino da Coleção Miró.

No Porto, António Costa destacou que o Governo tem o objetivo de chegar a 2019 com o «maior orçamento de sempre no setor da Cultura e salientou a importância de se prosseguir com o esforço de investimento.

«Para nós, investir na Cultura não é simplesmente a dotação do Ministério da Cultura. Precisamos de todo um Governo a promover e a trabalhar a promoção e o apoio da Cultura. Este reforço traduzir-se-á sobretudo no reforço à criação artística, mas também no reforço do património», acrescentou.

Entre as opções do Governo para esta área, António Costa destacou «a criação do 15.º museu nacional, em Peniche, que é o Museu Nacional da Resistência» e «as medidas que ajudam a tornar mais acessível o acesso à Cultura, como seja a redução do IVA nos espetáculos culturais».

Cultura «tem de ser feita por todos»

A Ministra da Cultura, Graça Fonseca, referiu que a Cultura «tem de ser feita por todos»: «Tem de ser feita em rede e tem de unir Estado, administração local, privados e, acima de tudo, começar nas pessoas».

Graça Fonseca salientou a importância de a Coleção Miró poder ficar no Porto e em Portugal, acrescentando que o futuro passa também por aumentar o espólio do Estado, no que respeita às coleções nacionais, através do já anunciado fundo para a aquisição de arte contemporânea

«A prioridade que o Governo tem dado à Cultura ao longo destes anos, desde o início do seu mandato, vê-se bem em dois ou três números. A área da Cultura foi a área que mais subiu. Subiu cerca de 38% desde o dia em que começámos até ao dia de hoje e, no Orçamento do Estado para 2019, será um crescimento de 13% face ao ano anterior», afirmou a Ministra.

Os dois protocolos agora assinados contemplam a obrigação, assumida pela Câmara Municipal do Porto perante o Estado, de garantir a manutenção da coleção e preveem também que esta seja exibida na Fundação de Serralves.

A Câmara Municipal do Porto vai pagar anualmente 100 mil euros à Fundação de Serralves, pelo prazo de 25 anos, para que a Coleção Miró seja protegida e promovida nacional e internacionalmente.