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2018-01-15 às 19h15

Governo quer duplicar número de vigilantes da natureza até 2019

O Ministro do Ambiente, João Pedro Matos Fernandes, anunciou que vai ser lançado um novo concurso em 2018 para a contratação de mais 25 vigilantes da natureza e que o Governo quer contratar mais 25 destes profissionais em 2019.

«Estamos a falar de 20 vigilantes da natureza que já estão em funções, 30 que estão num concurso que está aberto e, ao longo de 2018, abriremos concurso para a contratação de mais 25», disse o Ministro, na apresentação do Plano de Vigilância Ativa para as Áreas Protegidas e Rede Natura, em Santiago do Cacém.

Se novo concurso for aberto em 2019, para a contratação de mais 25 vigilantes da natureza, como é intenção do Governo, o número destes profissionais praticamente duplica, dos menos de 100 atualmente existentes, para cerca de 200.

«Estamos a falar de 25 [concurso de 2018], mais 25 [concurso de 2019], mais 30 [a concurso atualmente aberto], mais 20 [já em funções], são 100 vigilantes da natureza, quando o universo que existia quando o Governo tomou posse era inferior a 120», disse Matos Fernandes.

Maior investimento no Ambiente

O Ministro entregou também 16 novas viaturas ao Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), no valor de 800 mil euros: «Este ano, o investimento na conservação da natureza, disponibilizado através do Fundo Ambiental, vai aumentar em 46%», o que significa que, dos atuais 4,3 milhões de euros, o valor será de 6,3 milhões de euros. Deste valor, 700 mil euros serão destinados a ONG do setor ambiental.

«A Estratégia Nacional de Conservação da Natureza e da Biodiversidade foi enviada esta semana para aprovação em Conselho de Ministros», referiu ainda Matos Fernandes, sublinhando que este se trata de um documento fundamental.

Um dos primeiros eixos da Estratégia inclui a educação ambiental, estando previsto que o Centro de Interpretação do Monte do Paio, na Reserva Natural das Lagoas de Santo André e da Sancha, em Santiago do Cacém, passe a acolher o Centro Nacional de Educação Ambiental: «Este edifício já existia, é um edifício que também vai ter que ser melhorado, mas onde já hoje há condições para aqui pernoitar e que, sendo um edifício do ICNF, há que gerir da melhor forma, fazendo dele o Centro Nacional para a Educação Ambiental», concluiu.