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2018-08-01 às 18h54

Governo intensifica vigilância da floresta e lança alerta sobre uso do fogo

Os caçadores vão fazer vigilância ativa da floresta, integrados num protocolo assinado entre o Instituto de Conservação da Natureza e Florestas (ICNF) e as Organizações do Setor da Caça (OSC) – a Confederação Nacional dos Caçadores Portugueses, a Federação Portuguesa de Caça e a Associação Nacional de Proprietários Rurais. Estas organizações abrangem cerca de cinco mil zonas de caça, que cobrem todo o território nacional.

O objetivo do protocolo é estabelecer a forma de cooperação destas entidades, cujos associados (dois caçadores por associação) passarão a ter números de telefone registados junto das autoridades, para que os seus alertas sejam reconhecidamente credíveis e permitam uma intervenção mais imediata. O ICNF fornece os dísticos de identificação para as respetivas viaturas e coletes refletores com o logotipo da campanha "Cada Caçador, um Vigilante".

Esta iniciativa, que decorreu na Companhia das Lezírias, contou com a participação do Secretário de Estado das Florestas e do Desenvolvimento Rural, Miguel João de Freitas, e do Ministro da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural, Luís Capoulas Santos, que sublinhou «a importância desta disponibilidade, multiplicadora do exército de vigilantes da floresta e que demonstra o papel importante que os caçadores desempenham na ocupação do território rural».

A par desta nota, um Ministro dirigiu um «forte apelo aos agricultores e aos produtores florestais para que observem todas as condições de segurança na utilização de maquinaria e respeitem escrupulosamente a proibição do uso do fogo».

Luís Capoulas Santos alertou para as condições meteorológicas que se aproximam rapidamente e que «implicam que todos tenhamos um enorme sentido de responsabilidade nos nossos comportamentos, por forma a conseguir evitar a propagação de incêndios».

Nessa medida, recorda-se que é proibido:
• Fazer fogo de qualquer espécie;
• Fumar nos espaços florestais
• Realizar queimas de sobrantes, lixos ou queimadas de matos ou restolhos;
• Lançar balões ou foguetes;
• Fazer barbecues e churrascos;
• Usar quaisquer máquinas florestais ou agrícolas, alfaias de corte ou com qualquer mecanismo que possa produzir faúlhas ou transmitir temperaturas elevadas à vegetação por contacto;
• Usar equipamentos de corte de vegetação ou máquinas de combustão interna sem tapa chamas, nomeadamente na conservação das bermas ou na exploração florestal/agrícola;
• Deitar pontas de cigarro para o chão ou, em particular, pela janela da viatura em viagem;
• Fazer trabalhos de manutenção de máquinas que impliquem corte, soldadura ou qualquer tipo de aquecimento metálico, em espaço rural e em particular nas bermas das rodo e ferrovias;

Por último:
• Evite estacionar a viatura em locais com ervas secas;
• Ligue para o 112 sempre que detetar uma coluna de fumo que lhe pareça recente;
• Através do 808 200 520 poderá obter informações sobre atividades proibidas.