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2018-06-19 às 18h01

Videovigilância cobre 74% da floresta e vai ser alargada em breve

Secretário de Estado da Proteção Civil, José Artur Neves, durante uma visita à GNR e ao Comando Distrital de Operações de Socorro, Leiria, 19 junho 2018
Cerca de 74% da floresta está coberta por câmaras de videovigilância, afirmou o Secretário de Estado da Proteção Civil, José Artur Neves, em Leiria, após uma visita à GNR e ao Comando Distrital de Operações de Socorro.

«Estamos a procurar dotar todo o território nacional desses instrumentos de decisão à escala de cada comunidade intermunicipal», disse, acrescentando que «vamos agora abrir um aviso no âmbito do programa operacional para a sustentabilidade e eficiência do uso dos recursos para contemplar as restantes seis comunidades intermunicipais, de modo a que rapidamente o país esteja coberto com esta tecnologia».

O Secretário de Estado referiu que o concurso vai ser aberto «imediatamente, com três milhões de euros à disposição das comunidades intermunicipais», podendo ser instalado «em poucos meses, de maneira a que haja uma cobertura integral».

José Artur Neves inteirou-se do sistema de vigilância florestal na Comunidade Intermunicipal da Região de Leiria, constituído por nove câmaras e 17 postos de vigia.

«Estas câmaras detetam aquilo que é uma simples queima ou uma queimada devidamente controlada e aquilo que pode ser um incêndio», permitindo que não haja falsos alarmes e, após a deteção de um incêndio, rapidez na mobilização de meios.

32 novas câmaras para prevenção de fogos

O Governo anunciou que vão entrar em funcionamento 32 câmaras de videovigilância para prevenir e detetar incêndios nas regiões do Médio Tejo, Beira Baixa, Lezíria do Tejo e Região de Leiria.

Os projetos de videovigilância florestal são instalados pelas comunidades intermunicipais e são financiados pelo Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso dos Recursos (POSEUR), refere uma nota da Administração Interna.

As câmaras representam um investimento de 1,8 milhões de euros: cerca de 705 mil euros na Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo, cerca de 281 mil euros na da Beira Baixa, cerca de 195 mil na da Lezíria do Tejo e cerca de 637 mil na da Região de Leiria.

A videovigilância florestal vai também avançar nas comunidades intermunicipais da Serra da Estrela (17 câmaras com investimento de 800 mil euros) e de Trás-os-Montes (três câmaras, 64 mil euros).

Numa fase pré-contratual estão os sistemas de videovigilância florestal para a Área Metropolitana de Lisboa, que inclui os parques naturais da Arrábida e de Sintra-Cascais e Mafra.

A instalação de sistemas de videovigilância para a prevenção de incêndios florestais é uma das medidas que consta do Sistema Nacional de Defesa da Floresta contra Incêndios.