Saltar para conteúdo
Histórico XXI Governo - República Portuguesa Voltar para Governo em funções

Notícias

2018-10-16 às 19h48

«Foi a criar empregos e a aumentar rendimentos que baixámos o défice»

Primeiro-Ministro, António Costa, na conferência de alto nível promovida pela Organização Internacional do Trabalho, Lisboa, 16 outubro 2018. (Foto: André Kosters/Lusa)
O Primeiro-Ministro, António Costa, afirmou que «metade da redução sustentada» do défice em Portugal, entre 2016 e 2017, conseguiu-se em resultado direto de políticas que estimulam a criação de emprego e o aumento dos rendimentos.

«Não foi cortando o défice de modo cego que conseguimos mais crescimento e melhor emprego. Pelo contrário, foi a criar empregos e a aumentar rendimentos que baixámos o défice de forma sustentável» referiu António Costa, na sessão de abertura de uma conferência de alto nível promovida pela Organização Internacional do Trabalho, no Palácio Foz, em Lisboa.

Durante a sua intervenção o Primeiro-Ministro afirmou que, no Governo, há «consciência de que a precariedade e os baixos salários são problemas profundos do mercado de trabalho português».

País menos desigual e com melhores contas públicas

«Se hoje temos um País menos desigual e com melhores contas públicas do que em 2015, muito se deve ao contributo dos cerca de 320 mil postos de trabalho criados e à valorização salarial que tem sido alcançada», disse António Costa, acrescentando que «em 2016, 80 mil pessoas libertaram-se da pobreza» e, entre 2016 e 2017, «diminuiu o leque salarial», aumentando a igualdade.

Poupança em subsídios de desemprego e na Segurança Social

O Primeiro-Ministro afirmou ainda que «entre 448 milhões de euros em subsídios de desemprego que poupámos e mais 1600 milhões de euros em contribuições para a Segurança Social, a criação de mais e melhor emprego foi responsável por metade da redução do défice em 2016 e 2017», relembrando que a competitividade de um país «está sobretudo na qualidade e no valor do que se produz».