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2018-12-17 às 18h54

Finanças procuraram sempre «adaptar-se às circunstâncias dos tempos»

Ministro das Finanças, Mário Centeno, com vários ex-ministros das Finanças, na celebração dos 230 anos da criação da Secretaria de Estado da Fazenda, Lisboa, 17 dezembro 2018 (Foto: António Pedro Santos/LUSA)
O Ministro das Finanças, Mário Centeno, afirmou que a área das Finanças é, atualmente, uma das mais importantes instituições do Estado, mas que sempre assumiu relevância e protagonismo a nível nacional, nos quadros político, económico e social.

Durante a comemoração dos 230 anos da Secretaria de Estado dos Negócios da Fazenda, em Lisboa, que reuniu vários ex-ministros das Finanças, Mário Centeno referiu que as Finanças procuraram sempre «adaptar-se às circunstâncias dos tempos, com elevado sentido de responsabilidade, face aos importantes desafios que o País foi enfrentando.»

«Foi a partir dos cenários de maior dificuldade que se projetou o papel nuclear do Ministério na política nacional» referiu o Ministro, acrescentando que esta área de governação tem procurado «contribuir para a melhoria das condições de vida dos portugueses e para o desenvolvimento económico e social, com a garantia da sustentabilidade das contas públicas e com responsabilidade para com o futuro do País».

«O Ministério das Finanças é depositário da necessidade do país efetuar um percurso de consolidação orçamental e de equilíbrio das contas públicas, ao mesmo tempo que se financiam as essenciais funções do Estado», afirmou Mário Centeno, acrescentando que «tem também uma função central na preservação das reformas estruturais empreendidas ao longo das últimas décadas para sustentar o crescimento económico inclusivo, e a modernização da Administração Pública, em particular num mundo globalizado e na era da digitalização.»

Para o Ministro, o «financiamento da nossa economia» e a «preservação da estabilidade financeira» são «eixos centrais» da sua área de atuação.

Referindo-se «aos milhares de pessoas» que prestaram serviço nas Finanças, Mário Centeno referiu que todos «souberam honrar e defender o País, em especial, nos momento mais difíceis e que, entre outras venturas» enfrentaram «problemas de pagamentos, intervenções externas, programas de ajustamento e mudanças de moeda, mas também períodos de crescimento, desenvolvimento e prosperidade como, felizmente, vieram a ser o essencial dos últimos 44 anos.»

Relativamente à liderança de Portugal no Eurogrupo, o Ministro afirmou que a mesma trouxe «responsabilidades acrescidas» e com as quais «são feitas as conquistas de hoje».

«Assim saibamos honrar estas responsabilidades no futuro e o papel de Portugal no contexto Europeu será, de novo, crucial para a forma como se irá escrever a história da União Europeia», disse ainda.

Tags: finanças
Áreas:
Finanças