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2018-05-24 às 16h12

Exercício testou cenário de ataque terrorista ao aeroporto de Lisboa

Ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, acompanha o Exercício Sartex, no Aeroporto Humberto Delgado, Lisboa, 23 maio 2018
O Ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, assistiu durante a noite ao Exercício Sartex, no Aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa. 

Tratou-se de um exercício de emergência de larga escala na área de partidas do aeroporto, que envolveu, para além dos serviços aeroportuários e de assistência em escala, entidades externas do âmbito das forças de segurança, corpos de bombeiros, serviços de saúde pública e autoridades civis e militares.

O exercício foi coordenado pela PSP, que testou a capacidade de resposta de várias entidades a um cenário de ataque terrorista, em que um veículo pesado de mercadorias invade a zona das partidas, atropelando várias pessoas. O simulacro incluiu ainda a tomada de reféns por parte dos suspeitos, com um deles a disparar sobre a multidão com uma arma automática. 

Treinar a resposta 

Este cenário complexo permitiu testar recursos e procedimentos nas vertentes security e safety, num quadro de Incidente Tático Policial onde foi possível treinar a resposta do Sistema de Segurança Interna, testar a resposta da Polícia de Segurança Pública e a articulação entre os diferentes agentes de segurança e de socorro.

O trabalho das forças e serviços envolvidos foi acompanhado no local pelo Ministro da Administração Interna e, no Centro de Comando e Controlo Estratégico da Direção Nacional da PSP, pela Secretária Geral do Sistema de Segurança Interna. 

A realização deste tipo de exercícios de segurança está integrada no plano de gestão aeroportuária e realiza-se a cada dois anos. 

A dimensão do exercício implicou alguns condicionamentos nos acessos rodoviários ao aeroporto, nomeadamente na zona das partidas, tendo sido acautelados todos os mecanismos para minimizar os constrangimentos provocados no normal funcionamento e operação da infraestrutura, pelo que não houve qualquer problema significativo nas operações da aerogare.

Estiveram envolvidas as seguintes entidades: PSP; NAV, Navegação aérea de Portugal; ANA, Aeroportos de Portugal; Regimento de Sapadores Bombeiros de Lisboa; INEM; Serviço Municipal de Proteção Civil de Lisboa; Autoridade Nacional de Proteção Civil; Ministério Público; Instituto Nacional de Medicina Legal; Serviço de Estrangeiros  e Fronteiras; Autoridade Tributária; Polícia Judiciária; Administração Regional de Saúde; companhias aéreas e de handling. 

O exercício contou ainda com a participação de cerca de 300 figurantes.