Discriminação positiva dos territórios valeu 1500 milhões de euros ao interior

O Ministro Adjunto, Pedro Siza Vieira, afirmou que a discriminação positiva dos territórios nos últimos dois anos permitiu que fossem feitos investimentos privados no interior de cerca de 1500 milhões de euros.
 
Em Penela, no Centro de Competências Geoespaciais – Habitat de Inovação Empresarial nos Setores Estratégicos, o Ministro destacou que o valor de investimento é já um resultado das medidas do Programa Nacional para a Coesão Territorial.
 
A discriminação positiva garantiu 1500 milhões de euros através dos sistemas de incentivos ao financiamento e vai permitir a criação de «milhares de postos de trabalho».
 
Pedro Siza Vieira sublinhou que na região Centro estão «em concretização unidades industriais, essencialmente vocacionadas para a exportação, que vão começar a produzir dentro de um ou dois anos e que vão fazer a diferença para a vida das populações», seja através da criação de emprego ou de «oportunidades de atração».
 
A valorização de critérios para o investimento no interior e a abertura de concursos específicos para esta região têm feito com que o interior tenha, proporcionalmente, mais apoios ao investimento do que o litoral e o Ministro realçou que este tipo de medidas vão «ter impacto na vida das pessoas», tal como a «valorização dos recursos endógenos».
 
«Toda a atenção da comunidade nacional está virada para as causas do desenvolvimento do interior e da reforma da floresta», depois dos incêndios de junho e outubro de 2017, acrescentou Pedro Siza Vieira.
 
O Ministro afirmou ainda que é preciso mobilizar esta atenção e fazer o possível para concretizar a prioridade de coesão territorial.