Saltar para conteúdo
Histórico XXI Governo - República Portuguesa Voltar para Governo em funções

Notícias

2019-03-20 às 23h13

«De certeza que vamos responder à altura» da crise humanitária em Moçambique

Ministro da Defesa Nacional, João Gomes Cravinho, cumprimenta militares que partem para apoiar as populações e autoridades moçambicanas atingidas pelo ciclone, Lisboa, 20 março 2019
O Ministro da Defesa Nacional, João Gomes Cravinho, afirmou que «já temos médicos, enfermeiros e medicamentos neste primeiro avião», referindo-se ao primeiro de transporte militar que partiu no dia 20 com destino a Moçambique, cuja região central foi muito afetada pelo ciclone Idai.

O Ministro fez esta declaração no aeroporto de Lisboa na partida da força de reação imediata portuguesa que vai auxiliar as populações das províncias moçambicanas de Manica e Sofala, tal como o Ministro dos Negócios Estrangeiros, Santos Silva, tinha anunciado.

A força é constituída por 25 fuzileiros da Marinha, 10 militares do Exército, três da Força Aérea e dois da GNR. O avião militar que a transporta leva também a bordo 10 botes para missões de busca e salvamento, apoio às vítimas, distribuição de medicamentos e alimentos nos rios.

Lembrando que «existe um conjunto de manifestações de solidariedade por parte da sociedade civil, de organizações não-governamentais», o Ministro referiu que «a Autoridade Nacional de Proteção Civil terá a responsabilidade de fazer a triagem de material e pessoal que seguirá no segundo avião».

Resgatar pessoas com vida é a prioridade

«Depois vai seguir mais ajuda», disse ainda João Gomes Cravinho, acrescentando: «Temos escassez de informação e, à medida que esta se torne mais clara, de certeza que vamos responder à altura». No dia 21 de março seguirá outro avião de transporte militar C-130 para Moçambique.

Sublinhando «a primeira urgência é resgatar pessoas com vida», o Ministro afirmou que existem pedidos de equipamentos e pessoas para ajudar a identificar os cadáveres. 

João Gomes Cravinho deixou palavras de elogio aos militares portugueses que partiram rumo a Moçambique, lembrando o trabalho que já tinham efetuado durante as cheias que afetaram o país em 2000.