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2019-05-28 às 15h02

Cooperação entre Portugal e Angola é «muito boa, rica, multifacetada e profícua»

Ministro da Defesa Nacional, João Gomes Cravinho, na reunião da comissão bilateral de Portugal e Angola, Luanda, 28 maio 2019
O Ministro da Defesa Nacional, João Gomes Cravinho, afirmou, em Luanda, que pretende identificar novas áreas de cooperação com Angola, com destaque para o reforço da participação das Forças Armadas de ambos os países em missões internacionais.
 
João Gomes Cravinho falava durante a sua visita oficial , a Angola, após se ter reunido com o homólogo, Salviano Sequeira.
 
O Ministro afirmou que a cooperação entre Portugal e Angola, no âmbito da Defesa, é «muito boa, rica, multifacetada, profícua, bem alicerçada em longos anos de experiência e que oferece perspetivas de um relacionamento intenso e duradouro para o futuro».
 
«É sempre possível fazer mais e melhor e é essa a ambição que nos move, aquilo que mais gostaria era de ter a ocasião para, em parceria com as contrapartes angolanas, identificar os melhores mecanismos para fazermos mais e melhor no âmbito da cooperação bilateral no domínio da defesa», disse ainda.
 
No final do encontro, o Ministro referiu à comunicação social que «foram abordados vários pontos relacionados com a cooperação bilateral que já está em curso» bem como os novos desafios com que os dois países se confrontam atualmente, como o reforço das indústrias da defesa e da participação nos sistemas internacionais.
 
«Portugal e Angola podem trabalhar em comum e queremos dar continuidade ao bom trabalho que já existe, incluindo a formação que é uma área que já temos uma longa tradição», referiu.
 
Participação em missões internacionais
 
Sobre a participação em missões internacionais, João Cravinho afirmou que Portugal e Angola poderão trabalhar juntos naquilo que entenderem, uma vez que estão ambos comprometidos com a ordem internacional.
 
«Queremos que as Nações Unidas desempenhem o papel necessário para a promoção da ordem internacional e estamos comprometidos em dar o nosso contributo», disse o Ministro.
 
João Gomes Cravinho relembrou também que Angola está atualmente no contexto das Nações Unidas e da Comunidade de Desenvolvimento de Países de da África Austral a fazer um trabalho muito importante no Lesoto e Portugal está também na República Centro Africana e em outras partes do mundo.
 
«Creio que aquilo que podemos fazer juntos é, por um lado, comparar experiências, seja no âmbito da estrutura militar, no aprontamento das nossas forças, por exemplo, seja no âmbito político diplomático, em que podemos comparar as nossas experiências de participação em missões internacionais», disse ainda.
 
O Ministro da Defesa angolano, por sua vez, disse que o país está a modernizar as suas Forças Armadas e que é necessário «tratar de alguns assuntos relacionados com as novas tecnologias de informação e de comunicações».
 
Salviano Sequeira disse ainda que é possível que os dois países cooperem, no futuro, «ao nível da inventariação e catalogação dos materiais das forças armadas», bem como «no plano das missões internacionais, em que a intenção é cooperar a nível das Nações Unidas ou a nível bilateral» no apoio à paz.