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2018-03-22 às 15h17

Conselho Europeu vai confirmar saída de Portugal da lista dos países em desequilíbrio macroeconómico

Primeiro-Ministro António Costa, Presidente da República francesa, Emmanuel Macron, e Presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, no começo do Conselho Europeu, Bruxelas, 22 março 2018 (Foto: União Europeia)
O mais importante do primeiro dia do Conselho Europeu de 22 e 23 de março «vai ser quando, no Semestre Europeu, for confirmada a saída de Portugal da lista dos países que estão em desequilíbrio macroeconómico excessivo», disse o Primeiro-Ministro António Costa numa declaração antes do começo dos trabalhos, em Bruxelas.

No segundo dia, na cimeira dos 19 países do euro, teremos «uma discussão franca e aberta sobre o que deve ser o futuro da capacidade orçamental que permita financiar o esforço de investimento que é necessário fazer para reforçar a convergência entre as economias da zona euro».

Esta convergência «é a maior garantia de estabilidade para o futuro da zona euro, e para prevenirmos riscos de crises futuras», acrescentou o Primeiro-Ministro.

António Costa afirmou-se muito esperançado que este debate intercalar – a cimeira final terá lugar em junho – possa permitir avanços, referindo que o presidente do Eurogrupo e Ministro das Finanças, Mário Centeno, apresentará ao Conselho Europeu o ponto de situação dos trabalhos do Eurogrupo.

«Espero que saia daqui uma mensagem forte de incentivo para o avanço no debate» sobre a capacidade orçamental própria da União, pois «seria uma enorme frustração para o conjunto da União Europeia que não conseguíssemos chegar a decisões concretas em junho».

Estabilizar a zona euro 

Seria, sobretudo, «um mau sinal para o que deve ser prioritário, que é estabilizar a zona euro», sublinhou, referindo também a conclusão da união bancária.

A União tem «muitos debates ambiciosos para o futuro [migrações segurança, defesa, inovação] e para construir essas novas políticas temos que consolidar a base do que já fizemos. E do que já fizemos não há nada mais importante do que o euro».

Este momento, em que «não temos nenhuma crise no horizonte é o momento para tratar de criar as boas bases para evitarmos novas crises, e para isso é fundamental termos essa capacidade orçamental centrada sobretudo nas políticas de convergência».