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2019-07-15 às 15h39

Concluídas eletrificações significativas nas linhas do Douro e do Minho

Primeiro-Ministro António Costa e Ministro das Infraestruturas e da Habitação, Pedro Nuno Santos, na cerimónia de inauguração da eletrificação do troço entre Caíde e Marco de Canaveses, 15 julho 2019 (Foto: Paulo Vaz Henriques)
O Governo assinalou a conclusão de dois projetos de eletrificação nas linhas do Douro e do Minho, num investimento acumulado de 27 milhões de euros que vai permitir aumentar a mobilidade, a segurança e a comodidade, diminuir os tempos de viagem e contribuir para a neutralidade carbónica.

A eletrificação do troço entre Nine e Viana do Castelo na Linha do Minho representou um investimento de 16,5 milhões de euros ao longo de 44 quilómetros de via, enquanto a eletrificação do troço entre Caíde de Rei e Marco de Canaveses na Linha do Douro significou um investimento de 10,5 milhões de euros ao longo de 14,2 quilómetros de via.

No caso da Linha do Minho, passará a haver dois comboios Intercidades entre Lisboa e Viana do Castelo, possibilitando o benefício da mobilidade das populações de Viana do Castelo, Barroselas e Barcelos, que passam a dispor de ligação direta para Lisboa.

A conclusão da obra garantiu a redução do tempo de trajeto, o aumento da competitividade do transporte ferroviário de mercadorias, o aumento da capacidade de comboios (frequência e comprimento), o aumento dos níveis de segurança e de fiabilidade, o aumento do nível de segurança ferroviária e rodoviária, em resultado da supressão e automatização de passagens de nível e construção de desnivelamentos e a melhoria das ligações internacionais do corredor norte-sul (Porto-Vigo).

A modernização da Linha do Minho vai agora avançar para a conclusão da eletrificação entre Viana do Castelo e Valença.

No caso da Linha do Douro, a eletrificação do troço garante a circulação de comboios urbanos diretos entre Porto e Marco de Canaveses, contribuindo para a diminuição dos acidentes, a redução nos tempos de viagem, a economia de custos de recursos associados aos modos alternativos e a redução de custos para os operadores ferroviários.

A eletrificação vai permitir também a utilização de material circulante elétrico para passageiros e mercadorias até à Régua e a implementação de novos serviços de passageiros sem transbordo entre Porto-Marco de Canaveses-Régua, reforçando-se a qualidade da viagem e reduzindo-se o seu tempo total.

As intervenções de modernização da Linha do Douro têm o objetivo de garantir um nível de serviço superior, com melhores níveis de segurança, eficiência e competitividade do sistema ferroviário e estão a ser aplicadas a uma extensão total de 58 quilómetros entre Caíde e Régua.


Os trabalhos realizados pela Infraestruturas de Portugal também foram apresentados durante as cerimónias. Na Linha do Douro, a eletrificação vai contribuir para uma redução das emissões de dióxido de carbono em 420 milhões de toneladas até 2046, ajudando Portugal a alcançar a meta de neutralidade carbónica até 2050. Na Linha do Minho, a redução das emissões será de 300 milhões de toneladas no mesmo período.