Concessão do Paço Real de Caxias é «passo em frente para valorizar e fazer reviver o património»

O Ministro da Defesa Nacional, João Gomes Cravinho, afirmou que o lançamento do concurso público do programa Revive para a concessão do Paço Real de Caxias «permite dar um passo há muito expetável para a preservação e revalorização» do imóvel.

Na cerimónia que assinalou o compromisso da Defesa Nacional em «respeitar, valorizar e fazer reviver o património», o Ministro destacou que «a Defesa Nacional continua a ser responsável por um grande conjunto de infraestruturas com elevador valor patrimonial». O Paço Real de Caxias «estava desafeto do domínio público militar, por já não ter função útil nesse enquadramento, desde 1994», acrescentou.

João Gomes Cravinho sublinhou que «se parte deste conjunto continua a ter relevância na organização das Forças Armadas, existe outra parte que perdeu essa utilidade e que está também disponível para ser valorizada no âmbito deste ou de outro programa».

No caso do Paço Real de Caxias, «espera-se que a recuperação deste belo edifício, dinamizado por projetos que visam a sua rentabilização, permita recuperar o grande encanto desta casa de verão da Família Real», afirmou.

Na sua intervenção, o Ministro destacou também o trabalho conjunto com a Câmara Municipal de Oeiras que culminou na assinatura de um protocolo para a cedência dos jardins do Paço Real de Caxias. Com este protocolo, o município assume a gestão integral do imóvel «para benefício de todos os cidadãos e para enriquecimento do património nacional que de outra forma seria condenado à decadência».

O Paço Real de Caxias, construído em meados do século XVIII, é um dos imóveis inscritos no Revive, um programa conjunto das áreas da Economia, Cultura e Finanças, com a colaboração das autarquias locais.