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2017-10-29 às 14h42

Bombeiros são indispensáveis no novo modelo de prevenção e combate aos incêndios florestais

Primeiro-Ministro António Costa no Congresso da Liga dos Bombeiros, Fafe, 29 outubro 2017 (foto: Manuel Araújo/Lusa)
O Primeiro-Ministro, António Costa, sublinhou que os bombeiros são membros indispensáveis ao País na reforma do modelo e prevenção e combate aos incêndios florestais.

«O País não tem gente a mais, todos são necessários, e há uns que são indispensáveis, que são os bombeiros, nas ações de prevenção, combate, profissionalização, capacitação e especialização», disse o Primeiro-Ministro, no encerramento do 43.º Congresso Nacional da Liga dos Bombeiros Portugueses, em Fafe.

António Costa acrescentou: «Qual é a dúvida que alguém pode ter de que todos somos poucos para fazer o que é necessário?», referindo-se à reforma do modelo de prevenção e combate aos incêndios florestais que o Governo vai efetivar ainda em 2017.

Unidade em torno do novo modelo

«Ao Governo compete, com sentido de unidade nacional, procurar converter o pensamento académico em medidas de política e em resultados», disse ainda o Primeiro-Ministro.

António Costa lembrou que a reforma do modelo de prevenção e combate aos incêndios florestais resulta das conclusões a que chegou uma comissão técnica independente nomeada pelo Parlamento.

«De uma vez por todas, temos de perceber que a reforma no sistema da prevençãoe combate aos incêndios florestais tem de ser onde haja a capacidade de unir, e não de dividir», reafirmou o Primeiro-Ministro.

Papel dos voluntários na reforma da proteção civil

António Costa referiu ainda que a reforma da proteção civil deverá contemplar o reforço do papel dos bombeiros voluntários também ao nível da prevenção, formação e profissionalização.

«Temos de saber trabalhar melhor todos juntos e os bombeiros são indispensáveis para conduzirmos esta reforma», disse o Primeiro-Ministro, acrescentando: «Queremos valorizar esse contributo ímpar que o voluntariado oferece, reforçando as equipas de intervenção permanente para responder a um território com um povoamento disperso cada vez mais envelhecido».

António Costa realçou que todos os agentes da proteção civil, incluindo os bombeiros, têm de fazer um esforço de capacitação: «Isto não é a forma de desvalorizar os bombeiros, mas de valorizar o seu próprio contributo».

«O País não quer, não pode e não deve desperdiçar esta riqueza única que são os bombeiros voluntários portugueses», disse o Primeiro-Ministro, concluindo que o Governo verá, na Liga dos Bombeiros Portugueses, «um parceiro fundamental para, em diálogo, se fazer a reforma da proteção civil».