Saltar para conteúdo
Histórico XXI Governo - República Portuguesa Voltar para Governo em funções

Notícias

2018-10-02 às 16h37

Bioeconomia, mar, energias renováveis e gestão das florestas são algumas das áreas para o reforço da parceria entre Portugal e Finlândia

Primeiro-Ministro António Costa e Primeiro-Ministro da Finlândia, Juha Sipilä, antes da reunião em Lisboa, 2 outubro 2018 (Foto: Paulo Vaz Henriques)
O Primeiro-Ministro António Costa destacou as posições semelhantes que Portugal e Finlândia têm adotado em temas como a política de migrações, a Política Agrícola Comum (PAC) e, em particular, «sobre o segundo pilar referente ao desenvolvimento rural e sobre a importância de se dar uma nova atenção às áreas florestais».

António Costa sublinhou a «experiência, conhecimento e capacidade» da Finlândia ao nível da gestão das florestas, salientando a oportunidade que Portugal tem de aproveitar as provas dadas pela Finlândia para «melhorar a gestão florestal» portuguesa.

O Primeiro-Ministro referiu também a bioeconomia, o mar e as energias renováveis como áreas para o reforço da parceria entre os dois países.

Em Lisboa, na receção ao Primeiro-Ministro da Finlândia, Juha Sipilä, António Costa reiterou que Portugal tem mantido com o país escandinavo «uma excelente cooperação» ao nível do Conselho Europeu, sublinhando a intenção de «fazer um esforço comum de aproximação de posições» nos temas em que a posição entre os dois países não é «totalmente convergente».

«É a falar que as pessoas se entendem. Devemos fazer um esforço comum de aproximação de posições, para que a União Europeia possa, tão depressa quanto possível, tomar decisões importantes, seja na área do euro, seja no que respeita ao quadro financeiro plurianual», acrescentou.

António Costa afirmou que só com «uma conversa muito aberta» ente os Estados-membros se pode «construir uma Europa forte a 27, onde todos se sintam partes iguais».

Aposta da Nokia em Portugal

António Costa e Juha Sipilä inauguraram, antes da reunião, o edifício Conhecimento da Nokia, em Alfragide, destinado à investigação.

«Este projeto é bem simbólico de como poderemos trabalhar em conjunto, apesar de estarmos nos dois extremos norte e sul da Europa. É minha convicção de que temos muitas áreas em que as relações bilaterais se podem desenvolver, designadamente na cooperação entre universidades, biotecnologia e economia do mar», afirmou o Primeiro-Ministro.