O Governo aprovou o decreto-lei que cria o plano de intervenção para a requalificação e construção de residências de estudantes, um plano a dez anos que tem como objetivo «duplicar a oferta de residências para estudantes em Portugal».
Na conferência de imprensa após o Conselho de Ministros, o Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Manuel Heitor, afirmou que o plano «inclui cerca de 12 mil novas camas em todo o território nacional, 50% das quais nos principais centros urbanos», Lisboa e Porto.
«Queremos aumentar em 80% a oferta anual de alojamento para estudantes a preços acessíveis e regulados», afirmou ainda Manuel Heitor, acrescentando que o plano inclui a construção ou reaproveitamento de cerca de 200 edifícios em todo o território nacional durante a próxima década.
O
comunicado do Conselho de Ministros refere que este plano de intervenção «visa a modernização e expansão da oferta de alojamento estudantil a custos acessíveis dirigida aos alunos que se encontram deslocados do local de residência».
«Atendendo à urgência na implementação do plano de intervenção, para garantir um aumento significativo da oferta de alojamento a estudantes do ensino superior já a partir do ano letivo 2019/2020, o Governo estabeleceu ainda um regime especial para concretização mais célere da primeira fase do plano», refere o comunicado.
O Ministro sublinhou que «este processo será dinâmico» e que está aberto a ser consecutivamente melhorado e alargado.