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«Nos próximos anos, a floresta pública irá
aumentar a sua expressão face ao que existe hoje»,
afirmou o Ministro da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural, Luís
Capoulas Santos, acrescentando que «hoje o
Estado é apenas proprietário de 2% da floresta em Portugal».
Estas
declarações foram feitas numa reunião extraordinária do Conselho Florestal
Nacional, em Lisboa, que integra todas as entidades públicas e privadas
que interagem no setor florestal.
O
Ministro explicou que «o Sistema de Informação Cadastral Simplificado» permitirá «identificar o património sem dono conhecido, que
passará para a esfera do Estado, ampliando a floresta pública».
«Este
sistema está já a ser implementado como projeto-piloto em 10 municípios
afetados pelos incêndios, no Norte e Centro, por decisão da Assembleia da
República, prevendo-se que seja depois alargado a todo o País, tal
como queria o Governo», lembrou Capoulas Santos.
O
projeto-piloto do cadastro integra os municípios Pedrógão Grande, Castanheira
de Pera, Figueiró dos Vinhos, Góis, Pampilhosa da Serra, Penela, Sertã,
Caminha, Alfândega da Fé e Proença-a-Nova.
Após a
implementação do Sistema, o Governo vai apresentar à Assembleia da República um
relatório de avaliação do presente regime, com vista à sua eventual extensão a
todo o País.
O Sistema de Informação Cadastral Simplificado entrou em vigor dia 1 de novembro, permitindo o registo dos prédios rústicos e mistos de forma gratuita durante um ano.
Este
registo será feito através do Balcão Único do Prédio, um instrumento que agrega
a informação registal, matricial e georreferenciada relacionada com os prédios.
Na reunião esteve também presente o Secretário de Estado das Florestas e do Desenvolvimento Rural, Miguel João de Freitas.
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