O Ministro das Infraestruturas e da Habitação, Pedro Nuno Santos, destacou que a promoção da habitação pública para arrendamento, com o alargamento da oferta pública, visa «melhorar a vida dos portugueses».
Pedro Nuno Santos referiu que este projeto vai ao encontro do objetivo do Governo «porque não está restringido apenas aos setores mais carenciados da população». «Temos aqui a oportunidade de alargar a oferta pública de fogos para a classe média, que hoje enfrenta uma grande dificuldade no acesso à habitação».
O programa prevê a construção de 3500 fogos, sendo que a primeira fase implica a construção de 1100 fogos, num investimento de cerca de 125 milhões de euros. A conclusão das fases seguintes está dependente de um Plano de Urbanização que será entretanto aprovado.
O Ministro sublinhou que todas as pessoas têm «direito a viver com dignidade, a viver em boas localizações e em habitação com qualidade», sublinhando que «esta localização muito privilegiada não tem de estar apenas sujeita aos mecanismos especulativos do mercado imobiliário».
A Secretária de Estado da Habitação, Ana Pinho, também esteve presente na apresentação e disse que a atribuição de casas depende de um regulamento que será definido pelo Instituto da Habitação e Reabilitação Urbana, acrescentando que haverá prioridade para pessoas sinalizadas pela Câmara Municipal de Almada.