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2017-09-26 às 17h24

Saúde tem mais consultas, cirurgias, medicamentos e profissionais

Ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes

O Ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, afirmou que o aumento de 4,3% na despesa com a Saúde verificado até agosto «sinaliza bem que não houve nenhuma austeridade na Saúde, que não há nenhum corte, e que nunca houve, como está a haver em 2017, tanto dinheiro alocado à Saúde».

A Saúde está «a crescer em atividade, com mais consultas, mais cirurgias, mais medicamentos inovadores e temos quase mais 4000 profissionais no sistema», frisou o Ministro numa declaração à imprensa antes da Conferência Internacional de Saúde Urbana, em Coimbra.

Adalberto Campos Fernandes acrescentou que o Governo está a construir um grande número de centros de saúde e a lançar novos hospitais, estando a despesa com a Saúde «a crescer, não apenas em encargos com pessoal, mas também em encargos com aquisições de bens e serviços, nomeadamente medicamentos».

Carreiras profissionais com 20 anos de atraso

O Ministro disse que o País está a fazer um esforço para «dar prioridade a um setor que estava atrasado e a precisar de mais recursos», sendo «preciso também que se perceba que há matérias que têm 20 anos de atraso, nomeadamente nas carreiras profissionais».

Em janeiro de 2018 vai iniciar-se o processo de descongelamento das carreiras na Administração Pública, que «é um esforço enorme para todo o conjunto da sociedade».

«O setor da saúde vai ser particularmente beneficiado, na medida em que muitas das carreiras estão paradas há muito tempo e nessa medida também é preciso olhar para o conjunto e perceber que resolver os problemas todos, de há 10, 15, 20 anos, era impossível».

Adalberto Campos Fernandes disse que «a saúde tem de atender às necessidades das pessoas, mas tem de ser corresponsável por aquilo que é a estratégia do Governo, que é crescer com sustentabilidade, criar emprego e ter contas públicas controladas».