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2017-07-18 às 15h01

Aeroporto do Montijo satisfaz «rapidamente as necessidades de crescimento»

Ministro do Planeamento e das Infraestruturas, Pedro Marques, intervém durante a Conferência Novo Aeroporto na Assembleia da República, Lisboa, 18 julho 2017

O Ministro do Planeamento e das Infraestruturas, Pedro Marques, afirmou que a expansão aeroportuária de Lisboa, com a criação de uma pista suplementar no aeroporto do Montijo, vai satisfazer «rapidamente as necessidades de crescimento».

Na Conferência Novo Aeroporto, organizada pela Comissão de Economia, Inovação e Obras Públicas na Assembleia da República, o Ministro referiu que o limite de capacidade do Aeroporto Humberto Delgado está cada vez mais próximo pelo que se torna «imperioso criar soluções que permitam prosseguir o desenvolvimento do transporte aéreo».

Pedro Marques destacou a importância de evitar o estrangulamento do crescimento económico, do desenvolvimento do turismo, das empresas e da mobilidade dos cidadãos, referindo que em 2016 o aeroporto de Lisboa atingiu a marca de 22 milhões de passageiros, seis anos antes do que estava previsto.

O Ministro acrescentou que «as avaliações realizadas convergiram para uma solução consistente, que assegura a capacidade aeroportuária para as próximas décadas: a manutenção do Aeroporto Humberto Delgado como infraestrutura aeroportuária central na Região de Lisboa, complementada com um outro aeroporto, a desenvolver na Base Aérea do Montijo».

Prazo de construção de três anos

Pedro Marques afirmou que a utilização da infraestrutura no Montijo «é uma solução sólida no que respeita à gestão do espaço aéreo, aspeto que torna inviável a utilização de outras infraestruturas existentes na região como pistas complementares».

«A solução de expansão aeroportuária é, ainda, uma solução rápida, com um prazo de construção de três anos, permitindo iniciar as operações antes de o Aeroporto Humberto Delgado estar esgotado», acrescentou.

O Ministro disse ainda que esta «é uma solução financeiramente comportável para o Estado, com condições para o seu custo ser integralmente suportado através das receitas aeroportuárias, ao mesmo tempo que se assegura taxas no Montijo inferiores às do Aeroporto Humberto Delgado e dos principais aeroportos concorrentes».

A coexistência do Aeroporto Humberto Delgado com uma pista complementar no Montijo permitirá a duplicação da capacidade atual da Região de Lisboa, passando a poder movimentar 72 aviões por horas, podendo transportar 50 milhões de passageiros».

A calendarização prevê que os estudos iniciais estejam completos até ao final de 2017, com a avaliação ambiental e a negociação contratual com a ANA a serem concluídas no primeiro semestre de 2018. Nesse ano serão também desenvolvidos os projetos de detalhe, para que a construção do aeroporto no Montijo possa iniciar em 2019 e terminar em 2021.

Impulsionar riqueza e emprego

A construção do aeroporto no Montijo impulsionará a riqueza e o emprego, estimando-se que possa gerar a prazo 20 mil novos postos de trabalho, diretos e indiretos, apenas no setor aeroportuário, além dos resultados do crescimento da atividade económica.

O Ministro acrescentou que «criará oportunidades de desenvolvimento e reforço da coesão no Arco Ribeirinho Sul, ao mesmo tempo que permitirá a continuação do desenvolvimento também na margem Norte».

«Com o avanço do projeto de expansão aeroportuária da região de Lisboa, estamos a potenciar o desenvolvimento harmonioso da região, a criar riqueza e emprego, a melhorar a qualidade de vida das populações. Em suma, a potenciar o desenvolvimento do País, para termos mais crescimento, melhor emprego e maior igualdade», concluiu.

 

Foto: Ministro do Planeamento e das Infraestruturas, Pedro Marques, intervém durante a Conferência Novo Aeroporto na Assembleia da República, Lisboa, 18 julho 2017