Notícias
O Ministro do Planeamento e Infraestruturas, Pedro Marques, afirmou que o sistema de mobilidade do Mondego, com autocarros elétricos em vez de transporte sobre carris, levará três anos e meio a entrar em funcionamento, traduzindo a solução mais favorável para as populações.
Estas declarações foram feitas na Lousã, numa sessão pública em que técnicos do Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC) apresentaram um estudo para a introdução do «sistema metrobus» no canal do ramal ferroviário da Lousã.
Pedro Marques sublinhou que o estudo procura responder a exigências da União Europeia, designadamente ao nível da sustentabilidade financeira e ambiental do investimento, que vai substituir o sistema de metro projetado há 21 anos pelo Estado e os três municípios que integram a Metro Mondego.
O projeto de mobilidade para o ramal ferroviário e a cidade de Coimbra com que o Governo se comprometeu junto das autarquias envolvidas deverá custar 89,3 milhões de euros.
O Governo escolheu um modelo de autocarro exclusivamente elétrico após o LNEC ter ponderado ainda a propulsão a gás natural comprimido e híbrida, que foram recusadas.
A proposta de investimento no «sistema metrobus» prevê a aquisição de uma frota de 43 autocarros elétricos, sendo também apresentada em idênticas sessões em Miranda do Corvo e em Coimbra.
Modal galeria