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2017-05-23 às 11h03

Natural.pt abrange 500 produtos de áreas protegidas

A Secretária de Estado para o Ordenamento do Território e Conservação da Natureza, Célia Ramos, afirmou que «o balanço da marca Natural.pt é muito positivo», em declarações à agência Lusa, a propósito do Dia Europeu dos Parques Naturais, que se assinala a 24 de maio.

A Secretária de Estado ressalvou que esta marca, que promove produtos e serviços das áreas protegidas, «não trata de grandes negócios, mas de nichos de mercado».

«Atualmente são 230 aderentes, mas temos mais de 500 produtos, a maior parte de recursos endógenos - como mel, azeite, vinho ou frutos secos - baseados nas espécies próprias de cada uma das áreas», acrescentou Célia Ramos.

Vale do Guadiana na liderança

Quanto às regiões que se destacam, «o Parque Natural do Vale do Guadiana está em primeiro lugar, com quase um terço dos produtos, seguindo-se a região à volta de Lisboa», referiu ainda a Secretária de Estado.

«Depois, de uma forma mais dispersa, surgem o Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros, o Parque Nacional da Peneda Gerês, e os parques naturais de Montesinho, da Arrábida, da Serra do Açor, Sapal de Castro Marim, com entre 20 e 40 produtos cada um», disse também Célia Ramos.

Segundo dados do Instituto de Conservação da Natureza e Florestas, que gere a marca, os produtos alimentares transformados representam 44% do total, seguidos dos alojamentos (22%) e das atividades de animação turística (16%).

Reforço da marca com compras online

A Secretária de Estado lembrou que «o Governo quer reforçar a plataforma da marca Natural.pt e apostar na possibilidade de integrar compras online, para permitir o acesso de mais clientes aos produtos de cada área protegida».

«A nossa ambição é fazer o alargamento desta marca e afirmá-la cada vez mais entre as marcas ligadas às áreas protegidas», disse Célia Ramos.

Quanto às mudanças forma de gestão destas zonas, que originou várias críticas baseadas no argumento de que passará a estar centrada nos municípios, a responsável salientou o objetivo é "pôr as áreas protegidas no mapa, ter alguém que responda por elas".

Na gestão das áreas protegidas, o Instituto para a Conservação da Natureza e das Florestas tem assento nos órgãos de gestão das áreas protegidas e a última palavra em matéria de conservação da natureza e biodiversidade.

De resto, será aplicado um modelo de gestão participativa, contando com a proximidade dos municípios e também de outras entidades, como a Academia, as organizações não-governamentais e associações empresariais florestais ou de baldios.