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2017-04-07 às 11h41

O ganho fundamental da rede de cuidados continuados é o bem-estar dos utentes

Ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Vieira da Silva na inauguração da Unidade de Cuidados Continuados Integrados da Saúde Mental, Lisboa, 7 abril 2017 (Foto: Clara Azevedo)
Rede de Cuidados Continuados de Saúde Mental

«A função fundamental e o ganho fundamental» da rede nacional de cuidados continuados integrados «é o de bem-estar coletivo e individual dos utentes», afirmou o Ministro do Trabalho e Solidariedade Social, Vieira da Silva, na entrada na rede de cuidados continuados integrados de saúde mental de uma residência de Lisboa.

Na cerimónia, em que esteve também presente o Ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes e que foi presidida pelo Primeiro-Ministro António Costa, Vieira da Silva sublinhou que «vamos continuar a solidificar esta rede», acrescentando que na sua área de Governo, a verba prevista para os cuidados continuados integrados «é a que mais cresce em toda a área social».

A experiência desta residência para doentes mentais, «as suas características, a sua qualidade, mostra-nos o caminho», disse, acrescentando que «estamos perante um dos exemplos mais notáveis do que pode ser a rede de cuidados continuados integrados agora alargada à área da saúde mental».

A experiência da residência gerida pela Associação para o Estudo e Integração Psicossocial «vai ter agora melhores condições para se desenvolver e vai constituir um farol para a nossa ação coletiva».

«Prioridade primeira das políticas públicas»

O Ministro recordou que a rede nacional de cuidados continuados integrados é uma «experiencia recente no domínio das políticas sociais», tendo «pouco mais de dez anos – foi criada em 2006» -, mas tendo vindo a desenvolver-se de forma significativa.

Foi uma experiência «que entrou rapidamente, e julgo que de forma definitiva, nas melhores práticas da nossa Administração Publica», congregando o esforço das área de Governo da Saúde e da Solidariedade.

Esta rede «continua a constituir uma prioridade primeira das políticas públicas no domínio da saúde e no domínio social», afirmou Vieira da Silva.

A rede de cuidados continuados «corresponde também a uma ótica de utilização mais racional dos recursos, logo a uma utilização dos recursos públicos que serve melhor a nossa sociedade».

«O facto de construirmos respostas que são direcionadas para determinados grupos sociais, permite que outras respostas, que no plano da saúde, quer no plano da ação social, fiquem libertas» para outras funções, disse ainda.

 

Foto: Ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Vieira da Silva na inauguração da Unidade de Cuidados Continuados Integrados da Saúde Mental, Lisboa, 7 abril 2017 (Foto: Clara Azevedo)