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O Ministro da Cultura, Luís Filipe de Castro Mendes, afirmou que a Casal do Passal, que pertenceu a Aristides de Sousa Mendes, sita em Cabanas de Viriato, em Carregal do Sal, «é um lugar que vai atrair pessoas de todo o mundo, que virão recordar a memória dos que, graças ao antigo cônsul, conseguiram salvar-se da perseguição nazi».
Estas declarações foram feitas na assinatura dos documentos que definem a cooperação entre a Fundação Aristides de Sousa Mendes, a Câmara de Carregal do Sal e a Direção Regional de Cultura do Centro para a segunda fase das obras na Casa do Passal.
«Milhares de descendentes dos refugiados que Aristides de Sousa Mendes salvou perpetuam e mantêm a memória deste homem, e este lugar deverá ser um lugar de encontro, memória, respeito pelas vítimas, mas também um lugar de esperança», sublinhou o Ministro.
Lugar de afirmação, aceitação e diálogo
Luís Filipe de Castro Mendes disse ainda que «este edifício, classificado como monumento nacional, deverá ser um lugar de afirmação, porque estamos feitos para viver uns com os outros - e não para nos perseguirmos uns aos outros -, para aceitarmos as nossas diferenças - e não para perseguirmos as diferenças -, para falarmos uns com os outros - e não gritarmos uns contra os outros».
«Temos de andar depressa e rapidamente construir o projeto no qual temos de aplicar os fundos disponíveis. Para isso, é necessário abrir o concurso de ideias que já está acordado entre as partes, e caminharmos para o projeto de musealização deste espaço», referiu.
O Ministro lembrou que «cabe à Fundação Aristides Sousa Mendes conceber o modo de ocupação, funcionamento e trabalho deste espaço, enquanto será responsabilidade da Câmara de Carregal do Sal a execução das obras».
A última fase de requalificação da parte interior e musealização da Casa do Passal representa um investimento global de 800 mil euros. Alvo da primeira intervenção em 2014, a Casa já está remodelada a nível das paredes exteriores e da cobertura, obra que custou cerca de 400 mil euros. A Casa deve abrir ao público até 2018.
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