«Não precisamos de recuar muitos anos para nos recordarmos que algumas das tecnologias que usamos no dia-a-dia eram realidades longínquas e até, de certo modo, visionárias ou mesmo fantasiosas, como os telemóveis e as suas inúmeras aplicações ou as impressões 3D, já para não referir os veículos não tripulados ou os avanços na inteligência artificial.
Estes avanços tecnológicos tiveram tal impacto na economia e na sociedade que hoje não conseguimos sair de casa sem telemóvel, como amanhã será absolutamente banal utilizar um carro autónomo ou alguma outra tecnologia que ainda não conhecemos, mas que se poderá impor e tornar indispensável.
Com efeito, a velocidade de adoção das novas tecnologias é tal que em pouco tempo algumas novidades se tornam obsoletas, ao mesmo tempo que outras assumem tal preponderância que, de repente, se estabelecem novos standards de funcionamento de setores económicos inteiros ou até no relacionamento pessoal.
A possibilidade de aproveitarmos os desafios que nos traz esta nova realidade está intimamente ligada à capacidade de antecipação que quer as entidades públicas quer as entidades privadas demonstrem na adaptação a estas novas realidades.»
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