«O Dia Internacional da Mulher 2019 serve de pretexto para nos relembrar que, em conjunto, a nossa sociedade vai avançando no caminho da Igualdade entre homens e mulheres. Mas serve também para nos relembrar que faltam ainda muitos passos, passos que estão ao nosso alcance darmos, para que nos possamos dar por satisfeitos. Efetivamente, depois de todo o progresso, devemos neste momento reconhecer que em pleno século XXI permanecem ainda, profundamente enraizados, elementos de resistência à concretização dos direitos humanos em Portugal – tal como em outros pontos do globo.
A Defesa Nacional não é exceção. Também aqui a igualdade entre homens e mulheres continua a requerer a nossa atenção. O universo da Defesa Nacional foi, durante séculos, um exclusivo masculino, associando a guerra à masculinidade. Desconstruir esta ligação deve fazer parte da nossa missão. A nossa ambição é termos Forças Armadas cada vez mais preparadas para cumprirem o alargado leque de missões que lhes atribuímos, e não tenho dúvidas que a maior participação de mulheres, em todos os níveis e em todas as funções militares, é um dos elementos necessários para atingirmos esse desiderato. Precisamos de criar e melhorar condições para que a Defesa Nacional possa beneficiar plenamente da diversidade da nossa sociedade, de forma a cumprir na íntegra as suas missões de soberania.»
Leia a intervenção na íntegra em anexo.