A Polícia Judiciária comemora hoje o seu 72.º aniversário.
Por isso, as minhas primeiras palavras não podem deixar de ser de felicitações.
De felicitações às mulheres e aos homens que tem mais vida aqui do que nas suas vidas privadas e que dia após dia pelo seu empenhamento e dedicação conseguem manter esta instituição como referência no barómetro de confiança dos cidadãos.
Bem hajam!
Terminou ontem o período de 3 dias de luto nacional.
Mas não terminou o luto da Nação.
Alguns dos que aqui estão nesta sala viveram, no interior do País, a calamidade de Junho e a de Domingo passado, ombrearam com as vítimas e com os elementos das outras forças, serviços e organismos nos cenários de devastação.
Por isso lhes dirijo uma palavra de agradecimento penhorado, e de louvor conjunto, a todos os trabalhadores e dirigentes da Polícia Judiciária – aos que estiveram nesses cenários mas igualmente a todos os outros – pela capacidade de agir em missão de serviço público com inabalável espírito de corpo, com disponibilidade, sageza e dedicação.
Disse que não terminou o luto da nação porque o luto não se faz num dia e o renascimento se engendra na ação.
O que temos pela frente é uma tarefa hercúlea de reconstrução e de criação de padrões de comportamento e ação que cristalizem a irrepetibilidade da tragédia.»
Leia a intervenção completa em anexo