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Histórico XXI Governo - República Portuguesa Voltar para Governo em funções

Intervenções

2018-11-29 às 12h49

Discurso do Primeiro-Ministro do encerramento do debate do Orçamento do Estado para 2019

Aqui chegados, vencidas as dúvidas de muitos, desmentidos os anunciados planos B, desautorizadas as proclamadas impossibilidades aritméticas, afastados os receados diabos, este é o momento certo de dizer, valeu a pena afirmar uma alternativa de Governo que permitiu reconstruir a confiança:

- com mais crescimento, melhor emprego, maior igualdade

- contas certas,

- e restabelecendo a credibilidade internacional de Portugal.

A principal conquista desta legislatura é a confiança.

Desde logo a confiança dos cidadãos nas instituições democráticas e na União Europeia. Temos hoje uma democracia mais rica, onde todos contam por igual, onde é sempre possível construir uma alternativa em que a participação ativa na UE não subtrai aos cidadãos a liberdade de escolha, como se estivessem condenados ao pensamento único da ortodoxia liberal.

A confiança dos portugueses no seu futuro e em Portugal, que nos permitiu em 2017 recuperar um saldo migratório positivo. A confiança dos investidores nas suas empresas e na nossa economia, que registou o maior crescimento do investimento desde 1998. A confiança internacional, que garantiu à nossa dívida o grau de investimento e colocou Portugal como o segundo país da zona euro na atração de IDE.

A política de recuperação de rendimentos foi fundamental para restabelecer a confiança, decisiva para o relançamento do investimento, criador de mais e melhor emprego e promovendo, assim, o crescimento económico.

Mudámos a política e mudámos as políticas. E os resultados confirmam que valeu a pena:

- 2017 e 2018 serão os primeiros anos deste século em que a economia portuguesa cresce acima da média dos seus parceiros europeus;

- a economia continua a recuperar com as exportações e o investimento como os principais motores do crescimento;

- foram criados 341 mil empregos desde 2015, a esmagadora maioria sem precariedade, 89% no emprego criado no último ano;

- na redução das desigualdades, é de registar que o rendimento médio líquido dos trabalhadores por conta de outrem cresceu 6,8% durante a legislatura, diminuindo ao mesmo tempo em 220 mil o número de trabalhadores com salários abaixo dos 600 euros.

- 2016 e 2017 apresentaram os défices mais baixos da democracia portuguesa, tendência que prosseguirá em 2018 e 2019, sustentando a redução gradual e sustentada da dívida pública.

Leia a intervenção na íntegra