Aqui chegados, vencidas as dúvidas de muitos, desmentidos os anunciados planos B, desautorizadas as proclamadas impossibilidades aritméticas, afastados os receados diabos, este é o momento certo de dizer, valeu a pena afirmar uma alternativa de Governo que permitiu reconstruir a confiança:
- com mais crescimento, melhor emprego, maior igualdade
- contas certas,
- e restabelecendo a credibilidade internacional de Portugal.
A principal conquista desta legislatura é a confiança.
Desde logo a confiança dos cidadãos nas instituições democráticas e na União Europeia. Temos hoje uma democracia mais rica, onde todos contam por igual, onde é sempre possível construir uma alternativa em que a participação ativa na UE não subtrai aos cidadãos a liberdade de escolha, como se estivessem condenados ao pensamento único da ortodoxia liberal.
A confiança dos portugueses no seu futuro e em Portugal, que nos permitiu em 2017 recuperar um saldo migratório positivo. A confiança dos investidores nas suas empresas e na nossa economia, que registou o maior crescimento do investimento desde 1998. A confiança internacional, que garantiu à nossa dívida o grau de investimento e colocou Portugal como o segundo país da zona euro na atração de IDE.
A política de recuperação de rendimentos foi fundamental para restabelecer a confiança, decisiva para o relançamento do investimento, criador de mais e melhor emprego e promovendo, assim, o crescimento económico.
Mudámos a política e mudámos as políticas. E os resultados confirmam que valeu a pena:
- 2017 e 2018 serão os primeiros anos deste século em que a economia portuguesa cresce acima da média dos seus parceiros europeus;
- a economia continua a recuperar com as exportações e o investimento como os principais motores do crescimento;
- foram criados 341 mil empregos desde 2015, a esmagadora maioria sem precariedade, 89% no emprego criado no último ano;
- na redução das desigualdades, é de registar que o rendimento médio líquido dos trabalhadores por conta de outrem cresceu 6,8% durante a legislatura, diminuindo ao mesmo tempo em 220 mil o número de trabalhadores com salários abaixo dos 600 euros.
- 2016 e 2017 apresentaram os défices mais baixos da democracia portuguesa, tendência que prosseguirá em 2018 e 2019, sustentando a redução gradual e sustentada da dívida pública.
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