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Comunicados

2018-08-21 às 15h01

«Resultados do mercado de trabalho reforçam confiança do Governo na estratégia económica e social seguida»

Declarações do secretário de Estado do Emprego, Miguel Cabrita, sobre os dados do mercado de emprego divulgados hoje pelo IEFP:

"O desemprego registado do IEFP baixou para as 330 mil pessoas que é o valor mais baixo em exatamente 16 anos. Isto significa que o desemprego recuou mais de 20% em termos homólogos e é importante dizer que se há um ano tínhamos mais de 400 mil pessoas ainda desempregadas, este ritmo de diminuição do desemprego foi ainda mais forte entre os jovens, onde chegou aos 30%, e nos desempregados de longa duração, onde a diminuição foi de 24,2%. Sabemos que são grupos com particulares dificuldades de inserção no mercado de trabalho e portanto são dados relevantes".

"É importante referir que estes dados são consistentes com outros elementos que têm vindo a ser publicados, nomeadamente pelo INE, sobre a evolução do mercado de emprego. Os dados recentemente conhecidos do segundo trimestre apontavam para uma diminuição da taxa de desemprego para os 6,7% e para um crescimento do emprego acima dos 2%, sendo que esse crescimento do emprego foi todo ele conseguido à custa do trabalho por conta de outrem em particular trabalho em contratos sem termo em particular com aumentos salariais muito significativos 4%, o que significa que há também uma melhoria de indicadores da qualidade do mercado de emprego".

"Numa perspetiva um pouco mais ampla e pensando nos últimos anos, de facto esta é uma tendência que se tem vindo a consolidar em termos da evolução da economia e do mercado de trabalho porque desde o início da legislatura foram já criados mais de 300 mil postos de trabalho em todos os setores com algum dinamismo salarial já observado e, portanto, um conjunto de elementos que reforçam a nossa confiança de que esta evolução é uma evolução sustentada e que é a tradução visível de uma estratégia politica que foi delineada desde o princípio do Governo. Uma estratégia baseada no aumento de rendimentos desde logo com o aumento do salário mínimo nacional, com a devolução de rendimentos, o fim de cortes salarias, o fim da sobretaxa de IRS, o fim dos cortes nas pensões, também o aumento dos apoios sociais. A conjugação desta estratégica económica de aumento dos rendimentos e melhoria economia e social com uma dimensão de confiança e estabilidade que é absolutamente essencial para as economias possam funcionar e para que possa haver confiança da parte dos agentes económicos, das famílias, para um bom desempenho económico. Como é que isso foi conseguido? Com o cumprimento escrupuloso de todos os compromissos orçamentais, os compromissos internacionais a que estamos vinculados e também com uma garantia de estabilidade e previsibilidade para os agentes económicos e aliás por isso que todos os indicadores de confiança têm estado em máximos históricos".

"Este conjunto de resultados faz com que o Governo tenha a sua confiança reforçada na justeza e no acerto desta estratégia, sabendo que estes resultados também nos colocam uma maior responsabilidade. Ou seja, o desemprego tem diminuído à custa da criação de emprego, componente que tem de ser sublinhada, mas naturalmente que enquanto houver pessoas desempregadas vamos reforçar a nossa prioridade que demos desde o princípio ao emprego, em particular dos grupos mais expostos a esse fenómeno".
Tags: desemprego