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2018-02-15 às 17h03

Portugal tem de assumir «a inovação como o grande motor do desenvolvimento»

Primeiro-Ministro no lançamento do Roteiro Inovação
Primeiro-Ministro António Costa no lançamento do Roteiro Inovação, Matosinhos, 15 fevereiro 2018 (Foto: José Coelho/Lusa)
Portugal tem de assumir «a inovação como o grande motor do desenvolvimento», para tornar «sustentável e duradoura» a viragem que a economia portuguesa teve este ano, afirmou o Primeiro-Ministro António Costa.

Na apresentação e primeira sessão do Roteiro Inovação, o Primeiro-Ministro afirmou que «interrompemos a convergência com a União Europeia no ano 2000, retomámo-la este ano e queremos que este ano seja o primeiro de uma década de convergência sustentada da União Europeia e, por isso, na estratégia que temos definida para Portugal pós-2020 fixámos três metas muito ambiciosas, centradas na inovação».

Estes três objetivos são «condições absolutamente essenciais» para que a inovação seja «o centro da vida» e «seja efetivamente o motor» da estratégia de desenvolvimento de Portugal. 

António Costa referiu que 2018 «foi o ano onde saímos do procedimento de défice excessivo, onde começámos a reduzir a nossa dívida pública, onde tivemos o maior crescimento económico desde o princípio do século, onde fomos foi o terceiro país da UE que mais criou emprego». 

Três objetivos

Para continuar este caminho até 2030, o Primeiro-Ministro apontou três objetivos: aumentar as competências digitais da sociedade portuguesa, a intensidade de investimento na inovação e desenvolvimento e a qualificação dos recursos humanos.

António Costa afirmou que «aumentar as competências digitais na sociedade portuguesa e ter em 2030 nove em cada dez portugueses a serem utilizadores da internet», é uma das metas. 

Aumentar a intensidade de investimento na inovação e desenvolvimento é outra, para que, até 2030, Portugal investa «3% do Produto Interno Bruto em investigação e desenvolvimento, um terço com fundos públicos e dois terços com mobilização de investimento privado».

A terceira é a qualificação dos recursos humanos, para que o País chegue a 2030 com os 60% de jovens de 20 anos no Ensino Superior, uma percentagem que hoje é de cerca de 40%. 

O Primeiro-Ministro insistiu novamente que este é «o maior défice que o País tem» e que o Governo tem de «continuar a trabalhar para reduzir».

Na sessão, após o Conselho de Ministros dedicado à Inovação, foram assinados vários protocolos entre o Estado e um conjunto de entidades estrangeiras para criar parcerias internacionais que impulsionem ainda mais as práticas de inovação em Portugal.

Foram assinados protocolos entre a Fundação para a Ciência e a Tecnologia e a Universidade de Carnegie Mellon (EUA), o Instituto de Tecnologia do Massachussetts (EUA), a Universidade do Texas em Austin (EUA), a Sociedade Fraunhofer (Alemanha), a Global Space Ventures (EUA), a Fundação La Caixa (Espanha), a Associação Finlandesa de Politécnicos, e Design Factory da Frísia (Holanda) e a organização internacional para a inovação Demola.