A integração da perspetiva de género no ensino superior tem conhecido um extraordinário desenvolvimento nas últimas décadas, alicerçado na convicção partilhada de que o conhecimento científico e a formação avançada andam de braço dado com as políticas públicas de combate às desigualdades e a construção de uma sociedade mais justa e equitativa.
Esta relação vai além do plano das intenções ou das preocupações comuns – podemos falar de necessidades muito concretas:
• Precisamos de conhecer (cada vez melhor) os mecanismos de reprodução das desigualdades, que se manifestam em atos aparentemente tão distintos como a violência doméstica ou o assédio no trabalho, para desenhar uma intervenção eficaz.
• Precisamos de avaliar (cada vez melhor) as políticas públicas – o seu impacto objetivo e as suas possibilidades de aprofundamento e melhoramento.
• Precisamos de examinar as materializações reais, no dia a dia de mulheres e homens, dos princípios e objetivos plasmados em documentos tão determinantes como a Convenção de Istambul e a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável.
Leia a intervenção na íntegra em anexo.